O sistema operacional do celular é um fator muito importante na escolha do aparelho. O mercado é dominado por duas empresas, Google e Apple, mas ambas desenvolvem atualizações significativas a cada ano para melhorar o software do dispositivo e aproveitar toda a potência do hardware.
O segmento já foi mais concorrido em décadas passadas, com alguns sistemas que já não existem mais — o Windows Phone até hoje deixa saudades em alguns fãs mais nostálgicos, por exemplo. Existe muita discussão para descobrir qual SO é o melhor, mas os dados são bem claros para definir a opção mais popular em todo o mundo.
Os sistemas de celular mais usados no mundo
O Canaltech usou dados do site Statcounter, atualizados em abril de 2024, para listar os líderes entre os sistemas operacionais para celulares e trazer alguns motivos que justificam o sucesso.
3. Samsung (0,38%)
A Samsung usa o Android como sistema operacional dos celulares da linha Galaxy, mas também já adotou outros softwares alternativos, como o Tizen OS e o Symbian. O Statcounter não menciona qual é o sistema associado à categoria da Samsung, mas é bem provável que englobe alguns celulares bem antigos que rodam Tizen OS e ainda são usados pela população.
De qualquer forma, dá para perceber como o mercado é completamente dominado por Android e iOS — nenhum outro concorrente ocupa pelo menos 1% da parcela de dispositivos no mundo. A lista do Statcounter ainda menciona o extinto Windows Phone, o KaiOS (usado em celulares de baixo custo) e o Linux, mas todos com porcentagens menores do que a dos aparelhos da fabricante sul-coreana.
Vale destacar que o Tizen é um sistema usado até hoje em relógios e TVs, mas praticamente deixou de existir nos celulares.
2. iOS (27,95%)
O SO da Apple ocupa a segunda posição do ranking e ajudou a pavimentar o conceito de smartphone. A primeira versão, de 2007, surpreendeu o mercado ao usar uma interface completamente sensível ao toque, dispensando o uso dos teclados físicos que dominavam o mercado na época.
O iOS trouxe muitas inovações no decorrer dos anos, como a presença da App Store e a mudança na identidade visual dos ícones, mas seu principal destaque é a exclusividade: o sistema só é compatível com o iPhone e é projetado para extrair o melhor do hardware dos celulares da Apple. Além disso, possui aplicativos exclusivos e consegue integrar os serviços com outros produtos da Maçã, como o macOS e o watchOS.
1. Android (71,31%)
O Robozinho do Google ocupa incríveis 71,31% do mercado, o que o consolida como o sistema mais usado no mundo com sobras. Enquanto o rival preza por um sistema fechado, o Android se destaca pela estrutura de código aberto, o que permite sua instalação em aparelhos de diversas fabricantes sem o pagamento de royalties à Gigante de Mountain View.
Lançado em 2008, o Android sempre chamou a atenção pelas opções de personalização que vão além da “versão pura”. Fabricantes como Samsung e Xiaomi usam o SO como base, mas desenvolvem interfaces próprias que combinam soluções próprias com todo o poder do sistema do Google.
Por conta dessa versatilidade, o Android é o sistema operacional mais usado em todo o mundo de forma geral, considerando todos os dispositivos — celulares, computadores e tablets.
Os sistemas mais usados nos celulares do Brasil
O recorte dos sistemas mais populares no Brasil mantém a mesma ordem do restante do mundo, mas com proporções diferentes. Os dados também são do Statcounter:
- Android (81,38%)
- iOS (18,39%)
- Samsung (0,18%)
Vale destacar que a diferença entre Android e iOS é muito maior por aqui. Isso provavelmente acontece devido a dois motivos principais: os preços dos modelos de iPhone e a oferta de modelos de entrada ou intermediários do Android por aqui, que garantem opções mais baratas.
Aliás, essa estratégia é um dos motivos que consolidam o sistema do Google como a opção mais usada no mundo. O Android pode ser instalado em qualquer celular, tablet ou computador, o que aumenta a distribuição da tecnologia, enquanto a Apple prioriza a exclusividade do iOS aos iPhones. O sistema da Maçã pode ter muitas vantagens, mas o preço ainda pode ser uma barreira para a chegada de novos consumidores.