Hoje indispensáveis, os celulares não são exatamente dispositivos acessíveis. Mesmo alguns dos modelos mais básicos exigem um investimento elevado, especialmente se o usuário tem a intenção de mantê-lo por mais de dois anos com mais conforto. No entanto, há alguns modelos que exageram no que entendemos por caro, a ponto de só poderem ser comprados por quem realmente tem dinheiro de sobra para gastar. Esse é o caso do iPhone 6 Falcon SuperNova Pink Diamond que, mesmo lançado em 2014, segue sendo o smartphone mais caro a já ter sido vendido.
iPhone 6 de luxo é celular mais caro do mundo
Custando absurdos US$ 95 milhões, o que poderia ser convertido em cerca de R$ 500 milhões na cotação atual, o iPhone 6 Falcon SuperNova Pink Diamond era simplesmente um iPhone 6 tradicional personalizado pela marca de customização de luxo de eletrônicos Falcon Luxury, dos EUA.
O celular trazia as especificações conhecidas do topo de linha da Apple para 2014, incluindo tela IPS LCD de 4,7 polegadas, processador Apple A8 de dois núcleos, 1 GB de RAM, até 128 GB de armazenamento e bateria de 1.810 mAh, mas recebia um tratamento especial muito luxuoso no acabamento.
Seu corpo era composto de ouro 24 quilates, e uma pedra de diamante rosa estava presente na traseira. Quem quisesse “economizar” poderia optar por um acabamento “mais simples” com corpo em platina e diamante azul, trazendo preço que caía para quase metade da versão de ouro, saindo por “apenas” US$ 48 milhões (ou algo em torno de R$ 250 milhões na conversão atual).
Caviar tem celular moderno mais caro
Considerando apenas os celulares mais modernos, a marca Caviar possui hoje uma linha com alguns dos smartphones mais caros do mundo. A empresa fez sua fama ao criar edições temáticas, como a que homenageou o primeiro iPhone, e até uma versão que contava com um Apple Watch banhado a ouro fixado na traseira.
Hoje, o aparelho mais caro vendido pela Caviar é o iPhone 14 Pro Max Diamond Snowflake, que traz acabamento cravejado de diamantes e apenas 3 unidades fabricadas para o mundo todo — a peça rara é vendida por mais de US$ 600 mil, ou cerca de R$ 3,1 milhões, em conversão direta e sem impostos.
Aqueles que estiverem dispostos a gastar um pouco mais também podem aproveitar o serviço “Atelier”, onde personalizações adicionais podem ser feitas, como a adição de iniciais do usuário. Por lá, é possível modificar uma das edições produzidas pela marca, ou ainda criar um modelo customizado do zero.
Celulares “normais” mais caros
Indo para smartphones “comuns”, sem personalização de luxo, o Samsung Galaxy Z Fold 4 em sua versão internacional de 1 TB de armazenamento é atualmente o celular mais caro, custando US$ 2.159 (~R$ 11.200). Além do processador Snapdragon 8 Plus Gen 1, e da grande capacidade de memória, o aparelho chama atenção pela tela AMOLED dobrável e recursos como a certificação IPX8 de resistência contra água e suporte à caneta S Pen em modelo especial, vendida separadamente.
Cabe aqui uma menção honrosa: O Xiaomi Mi Mix Alpha. Um experimento da gigante chinesa, o aparelho chamou atenção por ser quase 100% composto de tela — havia apenas uma pequena faixa no que poderia ser a traseira, onde ficavam as câmeras. Apresentado em 2019, o celular trazia chip Snapdragon 855 Plus, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento e câmera de 108 MP.
A proposta era lançá-lo na China no final do ano de anúncio, mas a Xiaomi acabou abandonando o projeto. Caso começasse a ser vendido, os interessados teriam de desembolsar assustadores 19.999 yuan, o equivalente a US$ 2.950, ou cerca de R$ 15.300 em conversão direta.
O Brasil tem sua própria seleção de aparelhos caros, com o iPhone 14 Pro Max sendo o atual líder. Trazendo processador Apple A16 Bionic, tela OLED com taxa de atualização de 120 Hz e a Dynamic Island para abrigar as câmeras e sensores frontais, além do novo conjunto de câmeras com sensor principal de 50 MP, o celular é vendido por R$ 15.499 em sua variante com 1 TB de armazenamento.